Ministério da Saúde veta banner de campanha pelos direitos das prostitutas, destaca imprensa

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recuou e mandou retirar a peça "Eu sou feliz sendo prostituta" da página do Departamento de DSTs, Aids e Hepatites Virais. O material integrava uma campanha do ministério nas redes sociais para prevenção da aids e redução do preconceito. Nesta terça-feira, no entanto, Padilha afirmou que o material estava em teste. "Enquanto for ministro, uma peça como essa não fará parte de campanha", disse ao site do jornal O Estado de S.Paulo

A peça exibida na página do departamento trazia o logotipo do ministério e havia sido divulgada no Twitter. Além disso, na página do Departamento, havia chamadas com destaque para a campanha. Esta é a terceira vez que o Ministério da Saúde determina a retirada de material com potencial de causar polêmica.

A peça "Eu sou feliz sendo prostituta" integrava a campanha "Sem vergonha de usar camisinha." O material, que traz ainda vídeos, é fruto da oficina de profissionais do sexo, realizada em março em João Pessoa. As peças da campanha trazem mensagens contra preconceito, sobre necessidade de prevenção contra DST-Aids e a respeito da vontade das prostitutas de serem respeitadas. Leia aqui o texto do Estadão na íntegra.

Segundo lembrou a reportagem publicada no site do jornal Folha de S.Paulo, essa não é a primeira vez que Padilha recua de campanhas com potencial polêmico. Acesse aqui.

No início de 2012, após descontentamento até da presidente Dilma Rousseff, Padilha recuou da campanha que seria lançada com foco nos jovens gays para a prevenção da Aids no Carnaval. No último mês de março, a pasta, por determinação do governo, havia mandado recolher um kit de prevenção de aids dirigido a adolescentes. O material abordava temas como homossexualidade, drogas e gravidez. O ministro da Saúde, assim como fez nesta terça-feira, justificou na época que a distribuição tinha sido feita à revelia dele.

Redação da Agência de Notícias da Aids

Share this:

REDE JOVEM RIO+

A REDE JOVEM RIO+ é um Movimento Social Estadual, sem vínculo político-partidário ou religioso, constituído fundamentalmente por adolescentes e jovens entre 12 e 29 anos, atuando na inclusão social, na promoção do fortalecimento biopsicossocial e do protagonismo destes, independentemente de sexo, identidade de gênero, sexualidade, credo, cor, etnia, nacionalidade, naturalidade, escolaridade, classe social e sorologias

0 comentários