Hoje, dia 25 de Maio de 2013, a REAJVCHA-RJ esta dando início a mais uma mobilização virtual sobre Morte Materna, contamos com a sua participação a partir deste momento, nos ajudando na divulgação desta mobilização virtual através de redes, grupos, blogs, sites, ONGs, fóruns e a tod@s da sociedade civil que interessar, assim teremos um grande número de pessoas informadas e sensibilizadas sobre este assunto de grande importância para a saúde da mulher. No dia 28 de Maio de 2013 alguns membros da REAJVCHA-RJ estarão realizando a distribuição de cartilhas sobre este assunto, em postos de saúde, maternidades, hospitais e em outros lugares de grandes movimentações (disponibilizadas pelo UNFPA - Fundo de População das Nações Unidas).
Morte Materna:"A morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou localização da gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais" (Segundo a Classificação Internacional de Doenças - CID - (9ª Revisão, 1975).
No Brasil, a taxa oficial de mortalidade materna é de 68 mortes de mulheres para cada 100 mil nascidos vivos (2010). Estima-se que 40% das mulheres que vivem nos países em desenvolvimento dão à luz sem ajuda médica. Calcula-se que aproximadamente 18 milhões de mulheres ficam inválidas ou com doenças crônicas em razão de problemas durante a gravidez. Por falta de acesso a informações e contraceptivos e pela realização de abortos inseguros, o risco é mais alto para as jovens entre 15 e 19 anos. A taxa de mortalidade materna nessa faixa etária é duas vezes maior que a das mulheres entre 20 e 24 anos. Em outras palavras, para muitas meninas a gravidez é quase uma sentença de morte. Documento do FNUAP aponta que cerca de 13 % das mortes maternas são causadas por abortos realizados em más condições. As principais causas da mortalidade materna são a hipertensão arterial, a hemorragia, as complicações decorrentes do aborto realizado em condições inseguras, a infecção pós-parto e as doenças do aparelho respiratório. Muitas vezes a realização de exames simples pode prevenir complicações para a grávida e para o bebê. Por vezes, as mulheres correm riscos porque não se sabe que elas têm pressão alta ou diabetes. Além disso, o risco de morte materna está diretamente relacionado ao nível socioeconômico das mulheres.
Sendo assim a REAJVCHA-RJ comunica que o Ministério da Saúde, Secretária de Atenção à Saúde e departamento de Ações Programáticas e Estratégicas em Saúde divulgou o documento de "Ações Estratégicas para a Redução de Morte Materna", que pode ser visualizado no seguinte link: (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pasopas_6513.pdf).
Você sabia?
A mortalidade materna é uma das áreas em que não se registrou nenhum progresso desde a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo em 1994. Na ocasião, o Brasil, ao lado de mais 178 países, assinou a Plataforma de Ação da Conferência do Cairo. Nesse documento os países signatários reconhecem que a morte materna atinge de forma desigual os países desenvolvidos e os em desenvolvimento e comprometem-se a reduzir de maneira significativa à mortalidade materna até 2015.
Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna (Brasil, 2004)
Se as mortes maternas estão diretamente relacionadas à deficiência da qualidade dos serviços de saúde oferecidos às mulheres, reduzir a mortalidade materna é um desafio que deve envolver governos, serviços e profissionais de saúde e toda a sociedade. Para enfrentar esse desafio, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou no dia 8 de março o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. A meta do Pacto é reduzir em 15% os atuais índices de mortalidade materna e neonatal (de recém-nascidos) até o fim de 2006, e em 75%, até 2015.
Contamos com a sua participação durante essa ação tão importante, ela terá duração de um mês.
"Juntos somos mais fortes, sempre !!!"
REAJVCHA-RJ
Fonte: http://www.redesaude.org.br; http://www.saude.rs.gov.br; http://www.redemulher.org.br
REDE JOVEM RIO+
A REDE JOVEM RIO+ é um Movimento Social Estadual, sem vínculo político-partidário ou religioso, constituído fundamentalmente por adolescentes e jovens entre 12 e 29 anos, atuando na inclusão social, na promoção do fortalecimento biopsicossocial e do protagonismo destes, independentemente de sexo, identidade de gênero, sexualidade, credo, cor, etnia, nacionalidade, naturalidade, escolaridade, classe social e sorologias



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