Nota de esclarecimento do diretor do DDAHV, Dr. Fábio Mesquita, em resposta a Nota FOAESP do Sr. Rodrigo Pinheiro.

A Rede Jovem Rio + (REAJVCHA-RJ), recebeu por e-mail no dia 13 de fevereiro de 2015 às 09:39, a nota de esclarecimento (abaixo) do diretor do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dr. Fábio Mesquita, em resposta a afirmações publicadas nesta semana pelo Sr. Rodrigo Pinheiro.




"O presidente do Fórum de ONG de Aids do Estado de São Paulo, Sr. Rodrigo Pinheiro, em nota assinada por ele e publicada no site da entidade, mais uma vez não diz toda a verdade. Apostando no “quanto pior, melhor”, Rodrigo insiste em deturpar as informações sobre a distribuição do 3 em 1 no Brasil.
Por respeito às pessoas vivendo e convivendo com HIV, para as quais tenho trabalhado incansavelmente, sinto-me compelido a esclarecer o mal entendido ou a má intencionada informação divulgada.
No Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, lançado no final de 2013, apenas cinco meses após eu assumir o Departamento de DST’s, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DDAHV) há uma sugestão de uso do 3 em 1 quando disponível. Importante ressaltar que quando o protocolo foi lançado, o 3 em 1 não estava ainda disponível no país.
A inclusão do 3 em 1 no protocolo foi uma maneira de abrir as portas para o medicamento, tornando oficial a postura do Departamento em aderir a formas de tratamento que atendessem melhor às necessidades das pessoas vivendo com o vírus. Tanto, que já em agosto de 2014, o 3 em 1 passou a ser distribuído para os pacientes em início de tratamento no Amazonas e Rio Grande do Sul, estados onde a incidência da epidemia é mais incisiva. (http://www.aids.gov.br/noticia/2014/medicamento-3-em-1-comeca-ser-distribuido). Já a partir de janeiro de 2015, nesses dois estados, o 3 em 1 passou a estar disponível para todos os pacientes, inclusive os antigos.

Em janeiro de 2015, o Ministério da Saúde anunciou amplamente na imprensa que o 3 em 1 estaria inicialmente disponível apenas para novos casos, sendo que ainda no primeiro semestre de 2015, essa nova formulação estaria disponível também para TODOS os pacientes nas outras 25 unidades da federação.

O 3 em 1 é uma inovação e uma grande vitória para os pacientes de AIDS no Brasil, mas a turma do “quanto pior, melhor” insiste em tentar desqualificar a iniciativa.


Fábio Mesquita
Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais"


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