Jovens de 15 a 24 anos registram menos casos de aids.

Mulheres nessa faixa etária representam menos registros da doença quando comparadas aos homens no mesmo intervalo de idade.


Neste Dia Internacional da Mulher (8), o Ministério da Saúde enaltece a atenção do público feminino na busca por melhor qualidade de vida. Em relação à aids, as mulheres de 15 a 24 anos vêm registrando menos casos da doença quando comparada aos homens na mesma faixa etária. De 2000 a 2010, a taxa de incidência nessas mulheres (número de casos da doença para cada 100 mil pessoas) registrou queda de 23,5% (de 10.2 para 7.8).
Por outro lado, entre o público feminino em geral, a epidemia continua estável e apesar de o número de casos de aids ser maior entre os homens quando comparado às mulheres, essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Enquanto em 1989, para casa seis homens vivendo com a doença havia uma mulher, em 2010 a razão passou para 1,7. Os dados são do Boletim Epidemiológico Aids-DST, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, divulgado no fim do ano passado.
Outro dado preocupante é o aparente crescimento da incidência de aids entre as mulheres de 35 a 39 anos (de 26,8 para 27,4). A taxa entre os homens na mesma faixa etária, ao contrário, diminuiu de 67,8 casos em 1998 para 49,4 em 2010 – uma queda de 27%.
Nas mulheres acima de 50 anos, esta tendência é mais acentuada. A incidência de aids em 2010 aumentou 75,9% em relação a 1998 (5,8 por 100 mil habitantes para 10,2). Nos homens dessa faixa etária, o crescimento foi menor (30%): passou de 14,5 casos por 100 mil habitantes para 18,8 no mesmo período.
Enfrentar a aids - Em 2007, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, lançaram o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST. O plano, revisado em 2009, foi criado para reduzir o impacto da epidemia do HIV/aids e da morbidade por DST entre as mulheres no Brasil.
Depois de quatro anos de trabalho, o Plano está em fase de avaliação. Para isso, foram realizadas em 2010 o monitoramento e em 2011, 27 videoconferências com a participação das Coordenações Estaduais de Saúde e Secretarias Estaduais da Mulher, além de representantes da sociedade civil. Foram também elaborados, e implementados, 27 Planos Estaduais, além da realização de oficinas regionais.
O saldo é mais um motivo para se comemorar a data de hoje: incremento das ações voltadas para mulheres vivendo com HIV/aids e profissionais do sexo e mulheres vítimas de violência; maior integração entre ações de profilaxia da violência e prevenção das DST e aids; e a elaboração de agendas afirmativas desenvolvidas em conjunto com os movimentos sociais (Mulheres Transexuais; Prostitutas/Profissionais do Sexo; Mulheres vivendo com HIV/aids; e Lésbicas, mulheres que fazem sexo com mulheres e mulheres bissexuais).
“O combate ao estigma e preconceito, aliado a importância da equidade de gênero, representam os nossos esforços para modificar o cenário da epidemia entre as mulheres”, afirma o diretor do Departamento, Dirceu Greco.
fonte: http://www.aids.gov.br

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