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REDE JOVEM RIO +

O DESENVOLVIMENTO DE UMA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL, COM UMA COMBINAÇÃO DE DROGAS QUE DIMINUI A REPLICAÇÃO DO HIV NO CORPO, TRANSFORMOU O TRATAMENTO DESTA INFECÇÃO. O QUE ANTES ERA UMA SENTENÇA DE MORTE CERTA, AGORA É UMA CONDIÇÃO CRÔNICA QUE AS PESSOAS POSSAM VIVER POR DÉCADAS.

Professor Ralph M. Steinman

Mas esta terapia tem desvantagens. Existem efeitos colaterais, incluindo problemas renais, diminuição da densidade óssea, e problemas gastrointestinais. E, se uma pessoa descontinua o seu tratamento, mesmo ausentes algumas doses, o nível do vírus no organismo é capaz de recuperar rapidamente.

Pesquisadores da Universidade Rockefeller, juntamente com colaboradores da Universidade de Cologne, estão desenvolvendo um novo tipo de tratamento, um medicamento à base de anticorpos que podem proporcionar uma melhor estratégia para o controle a longo prazo do HIV. Recentes descobertas de um estudo clínico de Fase 1, publicada em 5 de maio, na Revista Science, oferece novos dados sobre como funcionam os anticorpos.

"Este estudo fornece evidências de que uma dose única de um anticorpo estimula a resposta imune dos pacientes, permitindo-lhes produzir anticorpos novos ou melhores contra o vírus", explica o Cientista Schoofs, um pós-doutorado e um dos primeiros autores do estudo. Schoofs é membro do Laboratório de Imunologia Molecular, liderado por Michel Nussenzweig, Zanvil A. Cohn e Ralph M. Steinman Professor, que é o principal autor do estudo.

"Nós relatamos no ano passado que este tratamento pode reduzir significativamente a quantidade de vírus que está presente no sangue de alguém", Dr. Schoofs acrescenta, "mas queríamos seguir os pacientes por um longo período de tempo para estudar como os seus sistemas imunológicos foram adaptando-se a nova terapia. "
Neutralizar um vírus mortal
A molécula utilizada na pesquisa, 3BNC117, é chamado um anticorpo de ampla neutralização, porque tem a capacidade para combater uma vasta gama de estirpes de HIV. Johannes Scheid, um estudante no laboratório de Nussenzweig, que há vários anos a partir de um doente infectado pelo HIV cujo sistema imunológico tinha uma excepcional capacidade de neutralizar o HIV no sangue, impedindo que o vírus infecte e destruindo um tipo específico de células do sistema imunológico, chamadas células CD4, em pacientes. A destruição de células CD4 é uma característica da AIDS.

Estudos anteriores mostraram que 3BNC117 pode neutralizar mais de 80 % de cepas de VIH que são encontrados em todo o mundo. Os pesquisadores, portanto, a teoria de que dando o anticorpo aos pacientes os ajudaria a combater o vírus também.

O ensaio clínico incluiu 15 pacientes que tinham altos níveis do vírus no sangue, e 12 outros pacientes cujos níveis de vírus foram controlados com terapia antirretroviral (TARV). A maioria dos participantes do estudo foram tratados no Hospital da Universidade Rockefeller. Os pacientes foram sujeitos a infusão com uma única dose de 3BNC117 e foram monitorizados ao longo de um período de seis meses.

Os investigadores descobriram que 14 dos 15 pacientes que tiveram níveis elevados do vírus no momento em que foi dado o anticorpo foram fazer novos anticorpos que foram capazes de neutralizar vários tipos de diferentes de cepas de HIV.

"Ele normalmente leva vários anos para que o corpo começa a fazer bons anticorpos contra o HIV", diz Schoofs. "Portanto, pode haver um efeito ainda melhor mais tarde, especialmente se os pacientes recebem mais do que uma dose de 3BNC117."

Os próximos passos desta pesquisa são para testar 3BNC117 em combinação com outros anticorpos que têm como alvo o HIV, para determinar se um efeito antiviral ainda mais forte pode ser encontrado. Os pesquisadores também estão realizando um ensaio de Fase 2 em que os pacientes que receberam TARV são ligados ao tratamento de anticorpos.

Explorando a função de um anticorpo

Em um estudo complementar publicado na mesma edição da Revista Science, os pesquisadores queriam determinar qual tratamento trás mais benefícios se o 3BNC117 pode ter a mais benefícios que a TARV.

Eles olharam para os resultados do ensaio clínico, e usaram um modelo matemático da dinâmica do HIV para prever como os níveis de HIV no sangue dos pacientes teria saído nos resultados dos exames no caso do uso do 3BNC117 não fazer nada mais do que neutralizar o HIV no sangue e impedir novas infecções. A análise mostrou que a neutralização do vírus por si só não explica a queda acentuada nos níveis de vírus observadas em pacientes - que leva os cientistas a suspeitar que deve haver outro componente para a eficácia do anticorpo.

Trabalhando em um modelo de rato, os pesquisadores viram evidências de que 3BNC117 foi capaz de envolver células do sistema imunológico dos animais e acelerar a sua eliminação de células infectadas pelo HIV. "Isso mostra que o anticorpo não só pode exercer pressão sobre o vírus, mas também podem reduzir a sobrevivência de células infectadas", diz primeiro autor Ching-Lan Lu, um estudante externo no laboratório do Dr. Nussenzweig. "Nossos resultados explicam por que a profilaxia pós-exposição" - tratamento a curto prazo após a exposição ao HIV para reduzir a infecção - "com anticorpos é mais eficaz do que o TARV em nossos modelos do rato."

Além disso, eles poderiam torná-lo possível para resolver um dos principais obstáculos para a cura do HIV: a capacidade do vírus para estabelecer um reservatório latente logo após a infecção, e assim se esconder no corpo e evitar o tratamento. Um estudo de acompanhamento clínico está em andamento no Rockefeller para avaliar se oferecendo drogas de anticorpos para os pacientes que receberam ART pode ajudar a reduzir ou alterar os seus reservatórios de HIV.

Tradução e Interpretação: Reinaldo Ribeiro Júnior

Fonte: https://www.sciencedaily.com/releases/2016/05/160506160134.htm


O post acima é reproduzido a partir de materiais fornecidos pela Universidade Rockefeller. 



A Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), que coordena o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (GTPI), realizou recentemente uma oficina junto ao público do XVIII Encontro Nacional de ONGs/AIDS (ENONG), realizado em Campo Grande (MS) de 9 a12 de dezembro de 2015 para tratar do tema “atualizações sobre tratamento antirretroviral para o HIV/AIDS”. A ideia era promover uma discussão sobre as atuais opções de tratamento no Brasil e no resto do mundo. Esta oficina foi alvo de matéria publicada na Agência de Notícias da Aids no dia 10 de dezembro de 2015. Perante as reações desencadeadas pela matéria, a ABIA/GTPI vem por meio desta nota trazer alguns esclarecimentos. Assim como todas as ações realizadas pela ABIA, esta oficina teve por objetivo a democratização da informação e o estímulo à mobilização social. Estes elementos estão no DNA da ABIA e se refletem em todas as suas incidências políticas.
O tema do tratamento antirretroviral sempre gerou debates acalorados e polêmicos, marcados pelos posicionamentos das partes interessadas no assunto. Justamente por isto, a ABIA/GTPI nunca mediu esforços para que a sociedade civil desenvolvesse seus próprios pontos de vista, não necessariamente idênticos aqueles da indústria, da classe médica, do governo ou de agências internacionais. Mais ainda, a ABIA/GTPI acredita que a perspectiva dos pacientes deve prevalecer, partindo do entendimento de que o tratamento é muito mais do que uma técnica biomédica, pois abrange a efetivação de direitos humanos e a aplicação prática de princípios do sistema público de saúde brasileiro.
Assim como vivemos um momento de grandes novidades terapêuticas, vivemos também uma era de metas globais ambiciosas, que falam em erradicação da epidemia de AIDS em poucos anos. Embora sejam bem vindos os esforços no combate ao alastramento do vírus, acreditamos que o que deve orientar as diretrizes de tratamento é acima de tudo a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS. Se é comum ouvirmos que o vírus não conhece fronteiras, ou divisões de raça, gênero e classe social, o mesmo deveria ser verdade para a oferta dos tratamentos mais toleráveis e com menos efeitos adversos.
No Brasil hoje o tratamento inicial é feito com o medicamento “3 em 1” (composto por Fumarato de Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz em um único comprimido). Dados do Ministério da Saúde indicam que 74% das prescrições para aqueles que iniciam o tratamento receitaram este regime. Também é intenção do MS iniciar 190 mil pessoas em tratamento até 2020, utilizando este regime. Trata-se de um amplo investimento nesta opção terapêutica, ancorado na percepção de que ele tem baixo custo, é efetivo e fácil de tomar. No entanto, nós defendemos que as evidências mais relevantes são sempre as vivências das pessoas. Desde o início do ano, temos recebido de PVHA e de profissionais da saúde diversos relatos de efeitos colaterais severos associados ao “3 em 1”, dificuldades das pessoas para conseguir mudança de terapia, mesmo quando relatam esses efeitos colaterais, além de casos de abandono do tratamento.
A oficina no ENONG corroborou esta percepção, com muitos relatos semelhantes vindos da plateia. Não podemos ficar alheios a esses fatos e temos que perguntar: Para aqueles que enfrentam dificuldades com esta terapia, que alternativas existem? Cabe lembrar também que o 3 em 1 está longe de ser uma novidade, foi registrado em 2006 e já foi solicitado diversas vezes pela sociedade civil brasileira desde então. Essas demandas, nos últimos oito anos, nunca contaram com resposta efetiva do governo ou com amparo de agências internacionais, o que por si, já demonstra como as demandas da sociedade civil em questões de acesso a medicamentos são tratadas. O “3 em 1” só foi enfim incorporado em 2014. Ao registrar as reclamações dos usuários desta terapia, a ABIA/ GTPI orgulha-se de ter providenciado um espaço para esta finalidade. Uma consequência disto seria que serviços de saúde afinem a escuta e o registro; mas em caso algum estas de mandas e reclamações podem ser ignoradas.
Ao analisar diretrizes de outros países observamos o uso crescente de inibidores de integrase no tratamento inicial.  Essa opção tem a ver com o baixo perfil de toxicidade dos medicamentos desta classe e com sua efetividade na redução da carga viral, propiciando assim maior adesão e menores custos de longo prazo para os sistemas de saúde para tratar os efeitos colaterais. Nesse ponto cabe lembrar que os efeitos adversos provocados pelo tratamento antirretroviral nem sempre são devidamente cobertos pelo SUS; portanto, neste contexto, estabelecer um tratamento mais benigno seria uma forma de respeitar melhor o princípio da integralidade da atenção a saúde, além de promover a adesão daqueles que necessitam de diferentes tratamentos.
Estamos cientes de todas as barreiras comerciais e políticas que circundam os novos medicamentos, mas isto se trata apenas da história repetindo a si mesma e é nossa missão social impedir que erros do passado voltem a assombrar a luta contra a AIDS. Não é o momento de vermos novamente o mundo dividido entre regimes para países ricos e regimes para países pobres. Se existe uma lição central da resposta global à epidemia de AIDS é a de que não existe barreira que não possa ser derrubada quando se trata do acesso a medicamentos e à garantia da saúde. Se os novos medicamentos não podem ser usados em ampla escala porque o custo é muito alto, não são os pacientes que devem se resignar a regimes subótimos e sim os governos que tem que encontrar a coragem política para reduzir tais preços em prol de sua população. Idêntico posicionamento é necessário para os tratamentos de Hepatite C e de câncer, por exemplo, que atravessam situação semelhante.
Para muitos desses inibidores de integrase, já existem no horizonte a possibilidade da produção de versões genéricas. No entanto, acordos de licenciamento que reforçam estratégias de segmentação de mercado das multinacionais farmacêuticas fazem com que países de renda média – em especial os países latino-americanos – sejam excluídos sistematicamente do acesso a esses genéricos e vejam reduzido seu poder de negociação de preço. Este cenário de extrema desigualdade só reforça nossa tese de que o governo brasileiro, assim como outros governos em igual situação, devem usar de forma ampla e frequente as medidas de defesa da saúde presente em suas leis de e ampliar o leque dessas medidas por meio da revisão de suas leis de patente.  Por último, reafirmamos que as questões relacionadas ao acesso a medicamentos devem ser enfrentadas como questões de direitos humanos.  Nesta perspectiva, a qualidade do tratamento é um direito de todos, e a sua falta não pode ser aceita como legítima, só porque as pessoas vivem em países menos ricos.
Feitas estas considerações esclarecemos que o nosso posicionamento é:
  1. O governo deve atualizar as diretrizes de tratamento, conforme determina a lei 9313, e nesta atualização incluir regimes com inibidores de integrase como opção para tratamento inicial, conforme já estabelece o consenso internacional (DHHS dos EUA, GeSIDA, EACS, BHIVA, IAS, OMS).
  2. Demandamos a criação de um sistema nacional de monitoramento de efeitos adversos da terapia antiretroviral, que seja composto de canais simples e efetivos para colher relatos de pacientes e que seja capaz de sistematizar e divulgar os dados obtidos com periodicidade. Tais dados devem embasar futuras decisões sobre atualizações nas diretrizes de tratamento
  3. Exigimos o estabelecimento de metas de redução de preços de medicamentos de AIDS tendo como referencia sempre os menores preços internacionais; bem como o estabelecimento de estratégias para alcançar essas metas que envolvam o uso de medidas de proteção à saúde previstas em lei.
  4. A inclusão da sociedade civil organizada para acompanhar os processos de compra de medicamentos e de atualização de diretrizes e protocolos terapêuticos para o HIV/AIDS.
ABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. A missão da ABIA é atuar no enfrentamento da epidemia do HIV e da AIDS a partir da perspectiva dos direitos humanos, com base nos princípios da solidariedade, da justiça social e da democracia. A visão da instituição é Ser um Observatório crítico das determinantes sociais da epidemia de HIV e da AIDS e das respostas políticas e mobilizações coletivas no contexto nacional e internacional. Mais informações em:  http://abiaids.org.br
GTPI – O GTPI/Rebrip é um coletivo de organizações da sociedade civil, movimentos sociais, ativistas e pesquisadores, coordenado pela ABIA, formado em 2003 e com atuação no tema da propriedade intelectual e acesso à saúde no Brasil. O GTPI atua a partir de uma perspectiva de interesse público, trabalhando no sentido de mitigar o impacto negativo das patentes na garantia de acesso da população a medicamentos e na sustentabilidade de políticas públicas. Mais informações em: www.deolhonaspatentes.org.br.
20/12/2015 - 20:22

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Michael Carter

Publicado: 17 de dezembro de 2015

Primeira linha de tratamento antirretroviral supressiva com um regime de duas drogas de dolutegravir (Tivicay) e Lamivudina seria altamente rentável e sistemas de saúde dos Estados Unidos poderia economizar aproximadamente US $ 500 milhões ao longo de cinco anos, de acordo com os resultados de um modelo matemático publicados na edição on-line do Clinical Infectious Diseases. A mudança de um quarto dos pacientes atualmente reprimidas à combinação de duas drogas poderiam alcançar economias de $ 30.000.000,00 em cinco anos.

"Nós demonstramos que uma estratégia de indução de manutenção da terapêutica inicial de três drogas com DTG / ABC / 3TC [dolutegravir / abacavir / Lamivudina] seguido de manutenção DTG + 3TC seria rentável em os EUA sob hipóteses de eficácia virológica plausíveis; DTG + 3TC como esta terapia inicial poderia ser ainda mais econômico ", comentam os pesquisadores. "Nós achamos que as estratégias de indução de manutenção e de duas drogas, se adotadas, poderiam economizar mais de $ 500 milhões ou US $ 800 milhões, respectivamente, nos custos da terapia de HIV nos primeiros cinco anos em comparação com o atual nível de cuidados."

As conclusões do estudo são descritas como "importante" pelos autores de um editorial de acompanhamento, que sugerem que a economia de custos alcançados com a terapia pode ser eficaz com a utilização de duas drogas poderiam ser usadas para melhorar as taxas de adesão no tratamento / cuidado, tanto a chave para controlar a epidemia de HIV nos Estados Unidos.
Terapia de HIV de primeira linha normalmente consiste de três drogas antirretrovirais a partir de duas classes distintas. Este tratamento geralmente custa mais de US $ 30.000 por paciente, por ano.
Resultados de um estudo piloto apresentado à 15ª Conferência Europeia sobre SIDA este ano mostrou que o tratamento de primeira linha com dois apenas duas drogas - o potente inibidor da integrase Dolutegravir com Lamivudina - teve excelente eficácia virológica ao longo de 48 semanas, com um perfil de segurança / toxicidade favorável. Os resultados completos serão publicados em 2016.

Os investigadores queriam ver se essa combinação de duas drogas seria econômica e estimar o potencial econômico/monetário que seriam alcançados se fosse usado em estratégias de tratamento de primeira linha.

Eles construíram um modelo que envolve quatro estratégias de tratamento para doentes sem tratamento prévio em os EUA.

Nenhum tratamento - para comparação de modelos.
O tratamento inicial com dolutegravir e Lamivudina.
Indução e manutenção da terapia - um regime inicial de três drogas de dolutegravir / abacavir / Lamivudina, seguido de terapia de manutenção com dolutegravir-Lamivudina para pacientes com supressão virológica após 48 semanas de terapia de indução.

Padrão de atendimento - terapia de três drogas com dolutegravir / abacavir / Lamivudina.
Os autores calcularam as razões de custo-benefício para cada estratégia em comparação com a próxima estratégia mais econômica. A estratégia foi considerada como rentável se o seu Custo – Benefício (ICER )foi abaixo do limite aceito de US $ 100.000 por ano de vida ajustado pela qualidade (QALY). Um ano de vida ajustado pela qualidade em termos económicos, de saúde é um ano de perfeita saúde e do ICER é o custo extra de comprar um ano de perfeita saúde com uma nova intervenção em comparação com o padrão de cuidados médicos existentes.

Estima-se que 93% dos pacientes teria supressão virológica após 48 semanas de tratamento de três drogas. Os pesquisadores adotaram uma abordagem cautelosa para a eficácia da terapia de duas drogas, assumindo que 87% dos pacientes teriam uma carga viral abaixo das 50 cópias / ml após o início do tratamento com esta combinação. Eles também assumiram uma taxa de falha virológica de 0,6% por mês para os doentes em terapêutica de manutenção de duas drogas; esta comparação com uma taxa de falha mensal de apenas 0,1% para os pacientes que receberam o tratamento padrão.
Depois de cálculos aplicáveis, o custo do tratamento anual com dolutegravir / abacavir / Lamivudina foi entorno de $ 24.500, e o tratamento anual com dolutegravir-Lamivudina foi calculado como custando $ 15.200.

A taxa de sobrevivência de cinco anos foi de 90% para o padrão de atendimento, indução e manutenção da terapia e tratamento de duas drogas. A proporção de doentes que permaneceram em tratamento de primeira linha no ano cinco variou de 97% para pacientes recebendo os cuidados padrão de 89% para os pacientes que receberam a terapia inicial de duas drogas.
Em comparação com nenhum tratamento, o ICER para a terapia de indução e manutenção era $ 22.500 / QALY. Comparado a indução e terapia de manutenção, o ICER para padrão de atendimento foi mais de $ 500,000 / QALY e não era rentável. Os resultados clínicos e econômicos de tratamento de duas drogas foram quase idênticos às de indução e terapia de manutenção (ICER comparação com nenhuma terapia, $ 26.000 / QALY).

A absorção de 50% em doentes a iniciar TARV de qualquer terapia de indução de manutenção ou terapia de duas drogas foi calculada para atingir uma economia de $ 550.000.000 e US $ 800 milhões, custo de cinco anos, respectivamente. De poupança alcançou $ 30.000.000,00, se 25% dos pacientes atualmente reprimidos mudou para dolutegravir-Lamivudina.
"Dado este potencial benefício-econômico-substancial ao lado de excelentes resultados clínicos, se os dados iniciais são promissores, um ensaio clínico totalmente desenhado para avaliar a não-inferioridade desta estratégia e como ela deve ser conduzido", concluem os investigadores.
As conclusões do estudo são descritas como "romântico e convincente" no editorial de acompanhamento, os autores comentam, "estratégias de duas drogas oferecem um potencial real para reduzir os custos do tratamento do HIV, não só nos Estados Unidos, mas em outros países também."

Referências

Girouard MP et al. A relação custo-eficácia e impacto do orçamento de duas drogas dolutegravir com Lamivudina regimes para o tratamento da infecção pelo HIV nos Estados Unidos. Clin Infect Dis, edição on-line de 2015.
Koenig SP et al. Contrariar a maré: pode novas abordagens para o tratamento do HIV inverter a tendência de aumento dos preços de medicamentos nos Estados Unidos? Clin Infect Dis, edição on-line de 2015.


Tradução / Adaptação:
 Reinaldo Ribeiro Junior 
17/12/2015 Rio de Janeiro - RJ

Ei !, 
Você jovem, que tem sorologia positiva para o HIV e mora no Estado do Rio de Janeiro, nós temos um grupo secreto no Facebook, onde só entra se for convidado e o sigilo é o principal, se você quer conversar, fazer amigos, ajudar e tirar duvidas  com outros jovens fale conosco aqui na Ouvidoria/Fale Conosco aqui no nosso blog, ou envie um e-mail pra redejovemrio@yahoo.com

A VIDA NÃO PARA ! TAMO JUNTO

Se você não é do RJ pode falar conosco também iremos lhe apresentar a REDE JOVEM do seu Estado !

Os autores do novo estudo incluído (esquerda para a direita) James Voss, Raiees Andrabi, Dennis Burton, Bryan Briney e Chi-Hui Liang.
Os cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps (TSRI) tem novas armas na luta contra o HIV.
Seu novo estudo, publicado hoje como o artigo de capa da edição de novembro da Immunity, descreve quatro protótipos de anticorpos que têm como alvo um ponto fraco específico sobre o vírus. Guiados por esses anticorpos, os pesquisadores então imitaram a estrutura molecular de uma proteína do HIV ao projetar seu próprio potencial candidato vacina contra o HIV.
"Este estudo é um exemplo de como podemos aprender com a infecção natural e traduzir essa informação em desenvolvimento de vacinas", disse TSRI Research Associate Raiees Andrabi. "Este é um avanço importante no campo do desenvolvimento da vacina contra o HIV à base de anticorpo."
Andrabi serviu como primeiro autor do estudo, que trabalha no laboratório de autor sênior TSRI Professor Dennis R. Burton, que também é diretor científico da AIDS Vaccine Initiative (IAVI) Centro de Anticorpos Internacional e dos Institutos Nacionais de Centro de Saúde para HIV / AIDS Vaccine Immunology and Immunogen Discovery (CHAVI-ID) no TSRI.
Novos surpreendentes Anticorpos
As conclusões são de construir sobre o sucesso de vários estudos recentes que mostram que TSRI, com o alerta, o sistema imunológico pode desenvolver anticorpos para neutralizar muitas cepas de HIV.
No novo estudo, os pesquisadores realizaram uma série de experimentos que envolvem modificações de vírus, proteínas e engenharia de anticorpos. Eles descobriram que quatro anticorpos alvo um único ponto na superfície do HIV chamado o ápice V2. Este foi significativa porque o vértice V2 pode ser reconhecido por estes anticorpos em cerca de 90 % de estirpes (Cepas) de HIV conhecidas e mesmo estirpes relacionados que infectam outras espécies. Uma vacina voltada para esta região poderia proteger contra muitas formas do vírus.
"Esta região ajuda a estabilizar o vírus, por isso é uma área importante para direcionar se você quiser neutralizar o HIV", disse Andrabi.
Investigando mais, os pesquisadores notaram que dois dos quatro anticorpos tinham uma característica incomum que pode revelar-se importante na concepção de uma vacina.
O sistema imunitário normalmente começa a sua luta contra a infecção por activação de células B imunes que expressam formas "linha germinal" de anticorpos, na sua superfície, para se ligar agentes patogénicos invasores. Os anticorpos da linha germinativa raramente ligam-se ao vírus de forma muito eficaz; em vez disso, eles são precursores de anticorpos mais desenvolvidos, que sofrem mutação e aprimorar sua resposta ao invasor.
No entanto, no novo estudo, dois dos anticorpos não precisa sofrer mutações para se ligar com o ápice V2; Em vez disso, estes anticorpos utilizados parte da sua estrutura básica de linha germinal, codificadas por genes não sofreram mutações. Isto significa que qualquer paciente com HIV deve, em teoria, ter a capacidade de arrancar com a resposta imunologia correta.
Infelizmente, o sistema imunológico parece produzir, naturalmente, apenas um pequeno número de anticorpos da linha germinativa nestes HIV neutralizantes. Para gerar uma resposta imune que favoreceria estes anticorpos, foi crítico para os cientistas ao encontrar as proteínas corretas em que os anticorpos do HIV podem reconhecer e se ligar.
No novo estudo, os pesquisadores conseguiram imitando uma estrutura sobre o HIV chamado a proteína nativa casaco HIV. Isto deixá-los criar as proteínas que fazem de fato se ligam bem aos anticorpos da linha germinativa e esperamos iniciar uma resposta imune útil. O próximo passo será testar as vacinas candidatas em modelos animais.
HAVI-ID; Pascal Poignard de TSRI e IAVI; e Chung-Yi Wu e Chi-Huey Wong do Centro de Pesquisa Genômica, Academia Sinica e TSRI.
Este estudo foi apoiado pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), a Fundação Bill e Melinda Gates Foundation Collaboration for AIDS Vaccine Discovery ( CAVD), a Iniciativa Internacional de Vacinas contra a AIDS (IAVI) ea Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Fonte: The Scripps Research Institute


Tradução: Reinaldo Ribeiro Junior – 17/11/2015

Pode beber antes, durante (junto) e depois. Não interfere na eficácia. O problema é beber antes e esquecer de tomar!! Por outro lado, quem tem efeitos colaterais e fica "zonzo ou tonto" com o efavirenz, pode piorar um pouco (ou não). Cada um é um. Tem gente que não tem nada nem com o remédio e nem quando toma com álcool, mas é legal pegar leve no excesso de álcool que vejo essa geração bebendo. Haja fígado pra aguentar tanta agressão! Fica mais complicado se misturar com drogas sintéticas, termogênicos, anabolizantes etc. Cada um deve avaliar seus próprios limites e possíveis consequências.
Doses nunca devem ser perdidas. É importante ter um horário mais ou menos fixo para criar o hábito de tomar até antes do despertador tocar. O vírus não espera a pessoa lembrar de tomar o remédio; ele se reproduz diariamente e precisa ter remédio no sangue 24h para que seja impedido de se multiplicar. A carga viral deve ficar indetectável para sempre para preservar a imunidade e reduzir o risco de adoecimento.

Marcia Rachid
Infectologista
Por, Ruggery Gonzaga - GT COMUNICAÇÃO.

A REDE JOVEM RIO+  esta direcionando o seu objetivo para um novo olhar no integrar e cuidar absoluto na atenção para pessoas vivendo com HIV/AIDS. Com isso, alguns dos seus membros começam a participar e interagir em diversos espaços da Mídia Social, seja por Facebook, e-mail ou até mesmo em transmissões AO VIVO como aconteceu no Canal de TV da FIOCRUZ. O intuito da REDE JOVEM RIO+, é propiciar o entendimento sobre questões relacionadas a DST's, HIV/AIDS e HV, quebrando paradigmas e desconstruindo conceitos preconcebidos que venham desconstruir degrenir ou estigmatizar as PVHA. Nossos membros, usam das suas experiências diárias para proporcionar acolhimento e informação de qualidade.
 
No último dia 04 de agosto de 2015, foi exibido o programa SALA DE CONVIDADOS da TV FIOCRUZ (link em anexo), onde contou com a participação do Coordenador de Acolhimento da REDE JOVEM RIO+ - Tiago Santos e o 1º Suplente de Acolhimento da REDE JOVEM RIO+ - Ivan Silvio. 

Nossos respectivos membros foram convidados para abordar temas relacionados as suas experiências e vivências com o trabalho em rede direcionado ás pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS, com ênfase na juventude. No debate Tiago e Ivan, estiveram frente a frente com o Diretor do Departamento Nacional de DST, AIDS e HV (DDAHV) o Senhor Fábio Mesquita, onde puderam interagir e questionar algumas informações, sugestões, reclamações e outros assuntos diversos, sempre trazendo a pauta o Estado do Rio de Janeiro. Foi um momento único e especial para o crescimento Político da REDE JOVEM RIO+. 

Para você que não viu ou queira rever o programa, assista clicando no LINK abaixo:

http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=Jovens-vivendo-com-HIV-SDC-0311



SALA DE CONVIDADOS:

O primeiro programa ao vivo do Canal Saúde é o Sala de Convidados. Sua principal característica é a interatividade durante a transmissão. Quem o assiste tem a possibilidade de participar do programa enviando perguntas e comentários sobre o tema discutido. A participação se dá através do chat associado à transmissão do programa no site do Canal; por ligação gratuita através do 0800 701 8122; e por antecipação da pergunta pelo e-mail canal@fiocruz.br.


O CANAL:

Os programas veiculados no Canal Saúde têm caráter informativo. São produzidos com o propósito de alcançar públicos variados com conteúdos específicos. No total, o Canal Saúde produz nove programas sobre políticas públicas, cidadania, tratamentos, desenvolvimento tecnológico, meio ambiente e sustentabilidade, entre outros. A grade também é composta por programas de parceiros como Universidade Federal do Paraná, VídeoSaúde e organizações não governamentais pelo projeto Comunidade em Cena, agregando valor aos conteúdos transmitidos.


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http://www.canal.fiocruz.br/

Fonte: Canal/FIOCRUZ.

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